Biodiversidade, florestas nativas e importância das comunidades tradicionais foram destaques nesta semana.
A cerca de um mês para a realização de um dos eventos mais importantes e esperados no cenário global, a organização da Conferência das Partes (COP 28) já se prepara, realizando uma série de encontros Pré-COP.
Nesta terça-feira, 31, a presidente da União Internacional para a Conservação da Natureza e Liderança de discussão de mudança climática da COP28, Razan Al Mubarak, moderou uma discussão ministerial para dimensionar ações urgentes sobre a soluções baseadas em natureza para mitigação e adaptação climática não só durante o evento mas posteriormente a ele.
Como instituição com valores alinhados às propostas da COP, inclusive participando do evento com representantes que irão compor a delegação brasileira, a Conscience Carbon visa contribuir significativamente para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas, promovendo o desenvolvimento sustentável e a justiça ambiental, social e climática, ao mesmo tempo em que incentiva práticas empresariais sustentáveis.
“A Conscience Carbon está profundamente ciente das deficiências estruturais que permeiam o mercado voluntario de créditos de carbono, um setor tradicionalmente dominado por grandes corporações e projetos desenvolvidos em propriedades de grande escala. Essa estrutura de mercado frequentemente exclui pequenos agricultores, sistemas agroflorestais e comunidades tradicionais que desempenham um papel crucial na conservação e na gestão sustentável dos recursos naturais”, pontuou a bióloga e presidente da Conscience Carbon, Adriana Oliveira
Destaque na Natureza
Durante adiscussão ministerial, foi destacada a necessidade de desenvolver esforços para avançar na implementação do Quadro Global de Biodiversidade para a ação climática, defendendo a gestão da natureza, da biodiversidade e da saúde planetária promovida pelos Povos Originários.
“A inclusão desses novos atores tem múltiplos benefícios. Além de diversificar o mercado de créditos de carbono, contribui para o desenvolvimento socioeconômico sustentável das comunidades locais que, muitas vezes, são as mais afetadas pelas mudanças climáticas e pela degradação ambiental. Essa inclusão representa uma medida significativa de justiça social e ambiental, permitindo que um número maior de grupos se beneficie financeiramente dessas práticas sustentáveis”, explicou a diretora financeira da Conscience Carbon, Lilian Monteiro.
Diversidade
Como uma empresa de gestão de ativos ambientais e desenvolvedora de projetos de sustentabilidade ambiental, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Conscience Carbon tem como premissa estimular a redução das emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação de florestas nativas, que é uma das atividades essenciais para combater a crise das mudanças climáticas.
O desmatamento e a conversão da floresta para outros usos da terra correspondem a aproximadamente 44% das emissões de carbono do Brasil. A preservação das florestas nativas sustenta o carbono na biomassa e oferece a manutenção de todos os benefícios ecossistêmicos presentes nos ricos biomas, protegendo essa diversidade.